Na hora de realizar um investimento, entender a diferença entre renda fixa e renda variável vai te ajudar a compreender não só o que cada uma dessas opções representa, mas também se elas serão prejudiciais ou vantajosas para você e o seu negócio. Isso porque há particularidades em ambas que podem influenciar diretamente na rentabilidade, ou seja, no lucro.
Curioso para entender mais sobre esse assunto? Continue a leitura deste texto para saber qual delas se enquadra melhor no perfil de investidor!
Renda fixa
Há muito tempo, a poupança deixou de ser a única opção para quem sonha em ver o próprio dinheiro trabalhando e quer viver de renda passiva. Existem muitas opções de investimento disponíveis atualmente, e é comum escutarmos que algumas delas são títulos de “renda fixa”. O que será que isso quer dizer na prática? É justamente respondendo essa questão que nós vamos começar!
A renda fixa é uma modalidade de investimento voltada para aquelas pessoas que não estão dispostas a correr o risco de perder dinheiro. Isso porque, como o próprio nome já diz, a rentabilidade é pré-determinada, ou seja, previsível, podendo ser fixada a partir de um percentual mensal ou de algum índice (taxa Selic, CDI, inflação, etc).
No caso da criação de uma reserva de emergência empresarial, que exige extrema segurança, os investimentos em renda fixa são os mais indicados.
Optando por ela, é como se você estivesse emprestando dinheiro para o emissor que, em determinado momento, devolverá para você com uma aplicação de juros compostos em cima do valor inicial, entre outras questões particulares de cada título.
Mas o que acontece com esse dinheiro? Simples: ele será utilizado para pagar dívidas que a empresa possui, financiar projetos inovadores e desenvolver áreas específicas, como o setor imobiliário.
Investimentos de renda fixa garantem mais segurança.
Investimentos populares da renda fixa
Podendo ser emitida por diversos órgãos, sejam eles públicos ou privados, como empresas, instituições bancárias e até mesmo pelo governo, algumas das opções de investimentos mais populares quando o assunto é renda fixa são:
Poupança
Pode ser encontrada em contas bancárias e é mais indicada para quem busca começar a guardar dinheiro, mas não se sente seguro o suficiente para arriscar em outros tipos de aplicações. O rendimento é contabilizado um mês após a entrada do dinheiro conforme as taxas e as porcentagens praticadas no período.
CDB
De forma básica, o CDB é um meio de emprestar dinheiro para uma instituição bancária. Em troca, você recebe uma taxa definida no momento da compra do título em cima do dinheiro investido.
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Tesouro Direto
Criado em 2002 pelo Tesouro Nacional, órgão responsável por gerir a dívida pública, é um investimento que possibilita que pessoas físicas comprem papéis do governo federal pela internet. No caso do CDB, o dinheiro é emprestado para os bancos, já no Tesouro Direto, pode-se dizer que ele é direcionado ao governo.
Ele possibilita investimentos baixos, com opções a partir de R$ 30 entre títulos prefixados (retorno definido, desde que o resgate aconteça no investimento), pós-fixados (retorno definido apenas no momento do resgate) e híbridos (parte da remuneração definida e o restante dependente da variação da inflação).
LCI e LCA
Isentos de Imposto de Renda, a Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) são investimentos que costumam ter retorno acima da poupança e também funcionam como uma espécie de empréstimo.
Porém, nesse caso elas são voltadas, respectivamente, para o desenvolvimento do setor imobiliário e para captação de recursos para o agronegócio.
Além da opção pré-fixada, existem as pós-fixadas e também as atreladas à inflação.
Letra de Câmbio
No mercado financeiro, existem as sociedades de crédito, de financiamento e de investimento. São elas que emitem as Letras de Câmbio. Ao comprar uma, é como se você estivesse emprestando dinheiro a elas. Em troca, o montante que retorna para você é acrescido de juros e de correção monetária.
No mercado de investimentos, é possível encontrar diversas opções de títulos.
CRI e CRA
Isentos de Imposto de Renda, os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e os Certificados Recebíveis do Agronegócio (CRA) são semelhantes às LCI e LCA. Porém, com algumas particularidades diferentes. Eles funcionam como uma promessa de pagamento que é transformada em títulos a serem negociados no mercado financeiro.
Renda variável
Agora que você já compreendeu um pouco mais sobre renda fixa, chegou a hora de aprender sobre renda variável.
Como o próprio nome supõe, a renda variável envolve títulos cuja rentabilidade pode oscilar, ou seja, aqui os riscos de não ganhar dinheiro são reais, já que é praticamente impossível dimensionar qual lucro eles vão gerar no momento da aplicação.
Por ser uma aplicação que alterna entre o positivo e o negativo, seja por fator interno ou externo, como a crise ocasionada pela pandemia do coronavírus, além de expectativa de mercado, inflação, taxa de juros, etc, o recomendado é que, ao optar por ele, a pessoa tenha consciência dos riscos em determinados ativos.
Sem falar que é o tipo de investimento perfeito para quem deseja retorno a longo prazo, podendo até bater os investimentos em renda fixa, como o Tesouro Direto.
Investimentos populares da renda variável
Um dos mais famosos ativos de renda variável, sem dúvidas, são aqueles disponíveis na bolsa de valores. No entanto, não para por aí. Olha só:
Ações
Investir em ações significa comprar o menor pedaço de uma empresa. Ao adquirir ações fracionadas ou lotes, você estará se tornando praticamente sócio daquele negócio. As ações são negociadas por meio da bolsa de valores e podem subir ou cair, o que vai depender de uma série de detalhes.
Os títulos de renda variável, como as ações, podem apresentar saldos positivos, mas também negativos.
Câmbio
Investir em moedas tem se tornado cada vez mais comum. Então, quando alguém falar que investe em câmbio, saiba que ele está se referindo a dinheiro, como dólar, euro ou libra.
Derivativos
Quanto aos derivativos, eles são contratos também negociados na bolsa, mas cujo valor depende de outro ativo, seja ele físico (uma ação de empresa ou ouro) ou financeiro (taxa de juros ou índice da bolsa).
Fundo de ações
Outra opção que envolve a bolsa de valores são os fundos de ações. Eles são uma forma de investir nela, mas sem adquirir ações de empresas necessariamente. Você compra cotas e confia elas a um gestor que acredita que será responsável por direcionar bem todos os recursos.
Ouro
Especialmente em momentos de crise, o ouro é um dos investimentos mais seguros e que, quase sempre, está a salvo da volatilidade do mercado externo e externo.
Por ser um bem material escasso, isso o torna especial. É possível comprá-lo na bolsa de valores ou no chamado mercado de balcão — ouro físico, que pode variar de 1 g até barras de 1 kg.
O ouro é um dos investimentos de renda variável mais confiável.
Qual escolher?
Um bom líder e investidor sabe que não precisa optar entre renda fixa ou renda variável, mas, sim, que uma boa cartela de investimentos é composta por títulos mistos, desde que eles façam sentido, é claro!
Então, se você possui diversos objetivos, o que não é um problema, busque encontrar as opções ideais para cada um deles na hora de reservar seus lucros e fazer com que seu patrimônio trabalhe para você.
É possível, por exemplo, investir em ações da bolsa de valores, que se enquadram como renda variável, mas manter títulos de CDB e de Tesouro Direto — que são considerados renda fixa.
Porém, para isso é preciso boa organização, já que, ao manter uma periodicidade nos aportes, sejam eles diários, semanais ou mensais, as ações fluirão melhor. Alguns economistas recomendam que pelo menos 20% do lucro líquido seja reservado para isso.
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